sexta-feira, novembro 21, 2008

Carta ao Pai Natal

Não é que acreditasse em ti
Das vezes em que te escrevi
Mas já que pendurei a meia
Vou ver se é desta que aparece cheia
Quando chegar o dia

Talvez das outras por desmazelo
Eu me esquecesse de colar o selo
Ou o carteiro folgue no Natal
Ou eu me tenha portado tão mal
Ficou a meia a baloiçar vazia

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?

Pai Natal perdoa a insistência
Mas tu baralhas a correspondência
Não sei se é da caligrafia
Ou talvez seja de teres miupia
Por isso escrevo em letras garrafais
Que eu quero uma Playstation2
Não me faças reclamar depois
Ainda no ano que passou
Quando eu pedi aquele gi i jo
Recebi um livro de animais

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Ponho a roupa p'ra lavar
Faço a cama ao acordar
Já nem choro na vacina
Será o trenó que está sem gasolina?

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?

Sem comentários:

As Cinco

As Cinco

kEM ESTÁ CÁ

As cinco fabulosas

As nossas (h)istórias

Powered By Blogger